O presidente do Conselho Mundial da Água, Loic Fauchon, identificou a melhoria da gestão da água no mundo como uma "urgência extrema".
"Queremos que o homem volte a ser amigo da água. Então, não o pressionemos, porque existe uma urgência extrema", declarou Fauchon, igualmente co-presidente do Fórum do México, no seu discurso de abertura do 4º Fórum Mundial da Água, que decorre no México até 22 do corrente.
"A água é um assunto de grande preocupação, de inquietações e, por vezes, de conflito. A água está em perigo, juntamente com todos nós. Há muita água no planeta, mas a cada ano que passa os recursos disponíveis por habitante diminuem", insistiu.
O responsável recordou que 5% da ajuda pública ao desenvolvimento é destinada à água, o que constitui, em seu entender, uma "esmola e um erro económico".
"A demografia, a poluição e a degradação dos solos" estão na origem da actual crise, alertou o presidente do Conselho Mundial da Água (CME).
"A água exige razão e inteligência, mas sobretudo coração. Financiemos as infra-estruturas dos 50 países e das 20 principais metrópoles mais carenciados", recomendou...
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